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O DNA da EcoHabitare

Vou contar uma estória … A EcoHabitare começou em 1910 com o nascimento da minha avó, Maria José Cavalcanti de Mello. Marieta para os íntimos. Filha de Maria Joana Cavalcanti e José Pedro de Mello, Marieta aprendeu a ler e a escrever em casa sob a orientação dos meus bisavôs. Ela morava numa fazenda em

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Por que que a escola vai à guerra?

A semana do dia 24 de fevereiro começou com a notícia da invasão da Ucrânia pela Rússia. Imediatamente, parte do mundo, em particular a Europa, entrou em estado de alerta. Ao atacar a Ucrânia em larga escala, a Rússia pôs em marcha um conflito militar como há muito não se via numa região de grande

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCLXXXIII)

Fajão, 18 de outubro de 2041 Já aqui vos falei de dispositivos criados, ou recriados, na Ponte. Perdoai que insista, pois havia (nos idos de vinte) muito boa gente crente de ser possível instaurar situações de sã convivência, sem que regras fossem estabelecidas. Também havia quem acreditasse na possibilidade de um caos organizado, a partir

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCLXXXII)

Penacova, 17 de outubro de 2041 Completemos a resposta começada na cartinha, que, ontem, vos enviei: “Se na Assembleia forem discutidos assuntos que lhes digam muito, o comportamento será adequado e apropriado. Daí, a importância de serem os alunos a fazer a convocatória, ou seja, de serem eles a pedir os assuntos pelos espaços de

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCLXXXI)

Lousã, 16 de outubro de 2041 Miguel Torga foi médico e poeta. Em meados do século passado, compôs um poema com o título “Ave de Esperança”. Nos idos de vinte, ele me remetia para a obra do Paulo e me ajudava a suportar a perfídia. Aqui transcrevo o poema, sugerindo que adentreis a obra desse

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCLXXX)

Cem Soldos, 15 de outubro de 2041 Era uma escola muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada… Era assim que o mito se constituía. Todo mundo falava daquilo que a Ponte não tinha. Mas… o que teria?  Outro dos mitos criados em torno do projeto estava aquele que dizia que as crianças faziam só

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCLXXIX)

Rio de Couros, 14 de outubro de 2041 Em tempos que já lá vão, há muito, mesmo há muito tempo, contei-vos a estória de um pássaro, que vivia nas praias de Madagáscar, um pássaro meigo de nome Dodô. Era uma ave estranha pois, contrariamente a outras espécies, não temia a proximidade dos homens. E, por

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCLXXVIII)

Minde, 13 de outubro de 2041 Há uns trinta anos, eu concluía a escrita de um dicionário de valores, descrevendo o quotidiano de uma escola, que acolhia alunos oriundos de bairros sociais e favelas. Eram jovens castigados pela fome e por outras violências, crianças que abandonavam a escola, jovens expulsos de escolas.  O projeto dessa

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCLXXVII)

Alvados, 12 de outubro de 2041 Houve um tempo em que se fa­lava de uma Quar­ta Re­vo­lu­ção In­dus­tri­al, a chamada geração 4.0. No­vas tec­no­lo­gi­as invadiam os do­mí­nios fí­si­cos, di­gi­tais e bi­o­ló­gi­cos, mo­di­fi­cando condições de aprender. Os jovens mostravam-se ágeis na utilização da In­ter­net e na im­pres­são 3D. Mas, ao mesmo tempo em que a humanidade

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCLXXVI)

Olival, 11 de outubro de 2041 In illo tempore… contei aos meus netos estórias do tempo da proto-história da Escola. Do tempo em que o Rodrigo era obrigado a acordar de madruga e a viajar entre a sua casa e um prédio a que chamavam “escola”, onde, durante horas, se aborrecia, sequestrado numa sala, ouvindo

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