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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXLV)

Amora, 10 de setembro de 2041 Rubem Alves propunha que a educação fosse romântica. E eu lhe propus que fosse, também, conspiradora. Sob esse signo, em 2004, nasceram os “Românticos Conspiradores”. Em 2013, eles elaboraram o “Terceiro Manifesto da Educação”. Esse documento foi aprovado na primeira C.O.N.A.N.E. – Conferência Nacional de Alternativas para uma Nova

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXLIV)

Santo António da Charneca, 9 de setembro de 2041 Prometi falar-vos do Manifesto de 2013 e aqui cumpro o prometido. Ele começava por denunciar os péssimos resultados obtidos pela escola da ensinagem, que funcionava à revelia do disposto na Constituição, na Lei de Bases e em outros dispositivos legais.  A informação estava acessível aos jovens,

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXLIII)

Palmela, 8 de setembro de 2041 Quando arriscaríamos um “golpe de asa”, quando partiríamos do que éramos para sermos algo mais? Sem prescindir do debate sobre a necessidade de mudança, quando mudaríamos?  Como vos disse na cartinha de ontem, um novo paradigma emergia no caos do setembro de vinte e um. Não sugeria um corte

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXLII)

Portalegre, 7 de setembro de 2041 Queridos netos, O início dos anos vinte foi marcado pela instabilidade política. A administração educacional agia com laivos de autoritarismo, anulando todo e qualquer esboço de inovação. Ao poder constituído de então interessava manter um sistema de ensinagem reprodutor de ignorância. Desprovida de senso crítico, parte da população era

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXLI)

Comporta, 6 de setembro de 2041 Que a memória de idoso não me traia, pois, hoje, recordarei uma conversa entre avô e neta.  A Alice era uma jovem avisada e previdente. Num dos muitos anos de estudos que ainda teria pela frente, do Jardim de Infância à Faculdade de Psicologia, poderia sair-lhe ao caminho um

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXL)

Setúbal 5 de setembro de 2041 Antes que chegasse um setembro de maus augúrios e bons auspícios, alguns mestres da universidade de antanho confessavam surpresa, incômodo, inquietação: “Eu me esforço para dar uma aula muito concentrada. Mas, ao longo desses anos todos, enfrentei muitas vezes a apatia dos alunos. Os alunos mudaram muito. Não sei

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXXXIX)

Paio Pires, 4 de setembro de 2041 A “Declaração universal para a responsabilidade humana” dizia-nos que a humanidade, em toda sua diversidade, pertencia ao mundo vivo e participava da sua evolução. Confirmava que os seus destinos eram inseparáveis e propunha princípios gerais, que poderiam servir de base para um novo pacto social. Esse pacto nada

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXXXVIII)

Almada, 3 de setembro de 2041 Admiro os mestres de antanho, exímios na arte da aula. Mas, sem negar a pertinência desse modo ancião de fazer escola, perguntavas-lhes se haveria outros modos. E, se nesses eventuais e ignorados modos se daria… aula.  De passagem, também lhes demandava: “Por que dais aula? O que são “escolas”? 

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXXXVII)

Costa da Caparica, 2 de setembro de 2041 Nos idos de vinte, o desgaste emocional, o cansaço, o desânimo, a desmotivação dos professores, talvez fossem sintomas do final de um tempo – do tempo da arte da aula. “Sinto que hoje há um medo, uma insegurança no ar, uma falta de confiança entre aluno e

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXXXVI)

Alcântara, 1 de setembro de 2041 Certo dia, lançaram-me um desafio. Talvez por malícia, talvez não. Convidaram-me para redigir um prefácio para um livro que dava pelo título de “A Arte da Aula”. Logo a mim, que me livrara de dar aula, há mais de meio século!  Nunca recusei um desafio. Aceitei-o e agradeci.  Li

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