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Estórias da Velha Escola (XXXX)

Atibaia, janeiro de 2040 Há uns vinte anos, a humanidade começou a entender a dimensão de um ecocídio. Nevava no deserto, fazia calor na Sibéria. O fogo dizimava a floresta amazônica e a australiana. O velho modelo educacional seria causa primordial da previsível extinção da

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Estórias da Velha Escola (XXXIX)

Heliópolis, janeiro de 2040 O Amor sacraliza o ato de educar… Ainda de passagem por Sampa e pelo lugar onde o meu amigo Braz Nogueira operou milagres, vos falarei do Bino. A sua estória assemelha-se às de muitos sacrificados moradores da comunidade de Heliópolis. E,

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Estórias da Velha Escola (XXXVIII)

Butantã, janeiro de 2040 Na São Paulo de há exatos vinte anos, o projeto da Escola Aberta marcava o fim de uma época de esboços de mudança e o início de uma década de efetiva inovação. Nesta carta, recorro ao conteúdo de um e-mail, religiosamente

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Estórias da Velha Escola (XXXVII)

Serra Talhada, janeiro de 2040. Queridos netos, sede bem-vindos a 2040! Que seja para vós um ano benfazejo, como benfazejos eram os gestos da minha amiga Angélica. Acolhia numa espécie de tálamo de bondade jovens rejeitados pela velha escola. Até ao fim dos seus dias,

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A Mulher de Ló

Como qualquer pessoa que nasceu no Séc XX, vou aprendendo a me relacionar com as “maravilhas das novas tecnologias”. Fui habilitar um App (tipo inteligência artificial) no meu celular e acabei esbarrando em um vídeo apresentando os novos produtos da Apple (não quero fazer propaganda,

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Estórias da Velha Escola (XXXVI)

Toritama, dezembro de 2039 Envio-vos esta carta de Toritama, cidade que conheci, há uns trinta anos, quando fui encontrar-me (e aprender) com educadores dos cafundós de Pernambuco. Surpreendi-me com a extrema pobreza daquele povo. Toritama padecia de um dos índices pluviométricos mais baixos Agreste. Com

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Estórias da Velha Escola (XXXV)

Santa Cruz do Capibaribe, dezembro de 2039 Por volta do Natal de há vinte anos, uma palavra se apropriou de considerável espaço nas redes sociais: a palavra “energúmeno”. “Energúmeno” é um termo de vasto espectro semântico. Daí que, cumprindo o prometido em cartas anteriores, vos

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Estórias da Velha Escola (XXXIV)

Fafe, dezembro de 2039, Hoje, falar-vos-ei da Mirinha, maravilhosa criatura e minha aluna dos idos de setenta. Os azares da vida levaram a Mirinha a passar os primeiros tempos de escola num estranho lugar, onde não era hábito os alunos fazerem testes simultâneos e iguais

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Estórias da Velha Escola (XXXIII)

São José do Rio Preto, dezembro de 2039, Queridos netos, Em São José, de onde vos envio esta missiva, existe uma escola – a Maria Peregrina – onde a pedagogia, para além de ser arte e uma ciência, é um quotidiano exercício de ternura. Sem

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Estórias da Velha Escola (XXXII)

Campos de Goytacazes, novembro de 2039 No tempo em que o vosso avô tinha a idade que, agora, tendes, um pássaro livre chamado Camus disse que as grandes ideias vêm ao mundo mansamente, como pombas. Para que nos apercebamos da sua presença, basta sermos capazes

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