Aprender em Comunidade
“Aprender em Comunidade traz uma proposta estimulante e inovadora. Escrito em forma de cartas endereçadas a educadores e brasileiros ilustres já mortos, o livro tem um duplo mérito em seu formato original: remete o leitor ao ideário buscado continuamente pelo educador, qual seja, a difícil e necessária arte de formar comunidades dinâmicas de aprendizagem, capazes de se autoalimentarem a partir da identificação de demandas coletivas, ao mesmo tempo em que dá conta de reavivar alguns conceitos e ideias caras ao educador a quem a carta é endereçada. Para isso, uma sintética biografia e alguns sites para pesquisa mais aprofundada do leitor encerram cada missiva. Em todos os escolhidos, permanece o objetivo: garimpar aspectos dos trabalhos desses educadores que criem oportunidades de diálogo com qualquer professor contemporâneo interessado em criar entre seus alunos uma comunidade aprendiz.”
Dicionário de Valores em Educação
Depois de já ter revolucionado os moldes tradicionais de ensino na Escola da Ponte, o professor português José Pacheco, hoje um estudioso da realidade brasileira, resolveu lançar um dicionário de valores em educação que reúnem conceitos que, segundo ele, precisam ser considerados nos processos de aprendizagem. O documento, que começou a ser produzido em 2012, foi finalizado neste ano e disponibilizado recentemente para download gratuito.
Pequeno Dicionário das Utopias da Educação
O Brasil desconhece aquilo que tem de melhor. Uma reforma silenciosa, marginal, está acontecendo por aí. Os professores que habitam escolas “invisíveis” não recebem reconhecimento público. Por vezes, recebem injustiça, mas dão lições de resiliência. São mal remunerados, mas não usam o baixo salário como álibi. Não auferem de benefícios nem aspiram à celebridade. Fazem milagres com os recursos de que dispõem, pois o Brasil não é pobre em recursos humanos, ele desperdiça recursos. Os educadores anônimos que habitam as escolas invisíveis tecem uma rede de fraternidade. Geram esperança, em um Brasil condenado a acreditar que, pela educação, há de se chegar a uma cidadania plena.
Qual é o segredo das escolas que fazem diferença, das escolas que conseguem avançar substancialmente na aprendizagem efetiva, no desenvolvimento humano pleno e na alegria crítica de seus alunos?Talvez este livro ajude a construir a resposta, ou respostas. Falemos de avaliação: a Escola da Ponte partilha o modo como se processa a avaliação e como esta influencia o modo como a aprendizagem acontece.
Os obstáculos que uma escola encontra, quando aspira a práticas de inclusão, são problemas de relação. Mas, sempre que um professor se assume individualmente responsável pelos atos do seu coletivo, em espaços de convivencialidade reflexiva, reelabora a sua cultura pessoal e profissional… o professor “inclui-se
Para Alice com amor foi escrito por José Pacheco para sua neta Alice. O livro é uma coletânea de cartas onde Zé conta, por meio de metáforas e reflexões sobre a educação, como era a escola “tradicional”, aquela que conhecemos e estamos habituados, mas que ele deseja que quando Alice comece a estudar já esteja ultrapassada. O autor escreve para que Alice, que ainda não sabe ler, daqui a alguns anos possa entender sobre “o sem-sentido da Escola que tivemos”. Uma obra para aprender a desaprender, imprescindível para os educadores comprometidos com um novo modelo de escola, baseada na autonomia e no respeito, um lugar onde os pássaros aprendem “a cantar e a voar”.
Esta obra consiste em uma compilação de perguntas e respostas sobre diversos aspectos práticos do dia a dia e do funcionamento da Escola da Ponte. Trata-se de uma síntese dos diálogos que surgiram a partir do curso online “Fazer a Ponte”, no qual professores, estudantes de pedagogia e profissionais da educação têm a oportunidade de tirar dúvidas e compartilhar experiências com educadores, pais, alunos e ex-alunos dessa escola que é uma referência em educação básica no mundo inteiro. A Escola da Ponte sob múltiplos olhares: palavras de educadores, alunos e pais é um importante recurso para todos que desejam saber mais sobre a escola que há quase 40 anos vem produzindo mudanças na vida de seus alunos, suas famílias e todos os envolvidos em seu projeto de transformar o espaço e o cotidiano escolar.
A Escola da Ponte surgiu do desejo de criar uma escola que se diferenciasse do modelo tradicional. Por isso, a escola idealizada por José Pacheco, além de não possuir séries, testes, turmas ou aulas, também se diferencia pela forma de aprendizagem: por um lado os professores não se prendem a uma única turma ou disciplina e, por outro, os alunos, geralmente considerados crianças ou adolescentes problemáticos, desenvolvem tanto estudos individuais, que são mais tarde compartilhados com os demais colegas, quanto projetos de pesquisa, que são feitos em grupos formados de acordo com suas áreas de interesse..Nesse livro, José Pacheco conta um pouco sobre sua experiência na Escola da Ponte.
Pedagogia é arte. Em todas as gerações há seres avisados, que não se deixam corroer pelos ácidos de tempos sombrios, seres que arejam instituições, abrindo janelas por onde penetram ventos de mudança. Nas apáticas escolas que ainda temos (e merecemos?), a ‘Idade da Educação’ já acontece, em espaços intersticiais, apenas acessíveis a olhares que não se deixaram corromper. Todos os dias me chegam notícias de discretos prodígios. No segredo das suas salas, há professores que não esperam, que recriam. Ser esperançoso também é isto – escrever para os netos com a serena segurança de que eles serão os nossos olhos e as nossas mãos, quando os filhos deles forem, finalmente, as crianças felizes e sábias que desejaríamos todas as crianças fossem.
Organizado por José Pacheco, este livro reúne experiências bem-sucedidas realizadas na Áustria, Islândia, Espanha e em Portugal, direcionadas à educação inclusiva em escolas obrigatórias desses países. A obra tem como objetivo oferecer aos professores, pais e serviços de apoio, informações sobre práticas de educação escolar inclusiva.
Ao reler algumas cartas antigas com sua neta Alice, o educador português José Pacheco reuniu algumas dúvidas e criou um bloco de notas “pretensamente clarificadoras”. Tantas foram as anotações e tão díspares as explicações que o autor aceitou o desafio de um amigo: elaborar este Pequeno dicionário de absurdos em educação.
Porquê escrever histórias? Porque as histórias, como a poesia, são uma linguagem do coração. O coração entende-as. E bate mais rápido. Uma história tem o poder de transformar uma pessoa. Sozinhos na Escola é isso mesmo: histórias, de reflexão pedagógica – publicadas nos últimos anos por José Pacheco na rubrica mensal “do primário” do jornal a Página da Educação – intimamente ligadas ao cotidiano da Escola da Ponte.
Em 2015, ocorrem duas efemérides educacionais de relevo: os 50 anos de Reggio Emilia e os 40 anos do projeto Escola da Ponte. Cremos, por isso, ser oportuno disponibilizar um olhar por dentro de uma instituição que tem inspirado as práticas de muitos educadores brasileiros. Porém, mais importante do que conhecer experiências exitosas europeias, será conhecer a freiriana “suliação” dessas práticas. A partir da presente obra, sugerimos a busca de muitos projetos brasileiros inspirados na Escola da Ponte. Mais ainda: que este livro também sirva de inspiração para os seus leitores, que ousem desenvolver projetos que deem ao Brasil a educação que o Brasil merece.
Uma nova geração de educadores emerge. Nas minhas caminhadas pelo Brasil das escolas, encontro muitos anônimos educadores que não desistem do sonho de suas vidas e tecem uma rede de fraternidade, fonte de esperança. Com eles aprendo a amar o Brasil, a respeitar e ajudar os educadores que o refazem. Porém, o desconhecimento do patrimônio pedagógico que herdaram instiga-me a penetrar mais fundo em contraditórias realidades, observadas por um desarmado olhar europeu. Poderia citar uma lista interminável de escolas onde a reelaboração cultural acontece, entretanto, em muitos outros lugares onde se deveria ensinar e aprender, velhos vícios se perenizam, impedindo que os jovens sejam mais sábios e mais felizes, condenando muitos milhões de brasileiros ao analfabetismo funcional. Por essa razão e sob a forma de crônica, freirianamente optei por denunciar, para… Anunciar.
“Quando, em 1976, compreendemos que precisávamos mais de interrogações do que de certezas, empreendemos um caminho feito de alguns pequenos êxitos e de muitos erros, dos quais colhemos (e continuaremos a colher) ensinamentos”. São precisamente alguns destes ensinamentos e as histórias que os enformam que dão corpo a este livro de José Pacheco, compilado a partir dos seus artigos mensais publicados no jornal A Página da Educação.
Copyright © 2022 | EcoHabitare
Desenvolvido por GiraBrand
Entre em Contato