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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXXVIII)

Jacareí, 22 de agosto de 2041 Poderá parecer-vos exagerada e “radiografia”, mas vos asseguro que a conjuntura educacional de há vinte anos era dramática. E, no que concerne à relação escola-comunidade (naquele tempo, a escola não se sentia pertença da comunidade) muitos equívocos encontrei. O conceito de comunidade era ambíguo, assim como a capacidade de

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXXVII)

Armação de Búzios, 21 de agosto de 2041  Paulo Freire acabou de completar cento e vinte anos. Escrevi “completar”, porque o seu sonho está em nós, entre nós.   Após a primeira pandemia, a educação tomou novo rumo e a educação bancária foi erradicada. A última crise ocorrera nos idos de vinte, quando a humanidade foi afetada pela internética praga dos vendedores de pesadelos disfarçados de sonhos. Digo “vendedores” por fazerem

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXXVI)

Rio das Ostras, 20 de agosto de 2041 Aquilo que vos descrevi na cartinha de ontem foi obra de uma equipe de educadores éticos e aconteceu muito antes da incursão da Ferrero no construtivismo. As obras dessa extraordinária educadora, como “Psicogênese da Língua Escrita” revelaram processos de aprendizagem, que questionaram métodos tradicionais de alfabetização, colocando

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXXV)

Casimiro de Abreu, 19 de agosto de 2041 Quando, na primeira metade da década de setenta, deparei com uma “primeira classe” constituída por jovens de quinze anos, quis saber por que razão eles estavam na “primeira classe da instrução primária”.  Naquele tempo, havia exame ano a ano. Quem não soubesse ler, reprovava. Meti conversa com

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXXIV)

Morungaba, 18 de agosto de 2041 Na Ponte, celebramos “compromissos de honra” e os cumprimos. Mas, entre 1976 e 1986, enquanto não foi publicada a Lei de Bases, vivemos momentos de quase-extinção do projeto.  A lei vigente reproduzia vícios da ditadura e isso nos custou perdas e danos. Até que, em fevereiro de 1989, se

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXXIII)

Cabo Frio, 17 de agosto de 2041 A imagem que encima esta cartinha é reprodução de uma pintura do artista Juan Lucena. Esse pintor espanhol quis prestar uma homenagem póstuma a todos os avós que a Covid ceifou, sem lhes permitir um último adeus. No decurso da primeira pandemia, se aconselhava distanciamento social entre avós

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXXII)

Paraibuna, 16 de agosto de 2041 No início da década de vinte, a Ana Júlia, o Wander, a Ana Paula, a Tina, o Michel, a Karen e um seleto conjunto de educadores ajudavam a Priscila co-prefeita e o André secretário a colocar Mogi no século XXI da educação.  Esses educadores e essas educadoras davam-nos lições

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXXI)

Brasília, 15 de agosto de 2041 Queridos netos, Ando remexendo velhos baús, reencontrando papéis, macróbios compact disk, pen drive empoeiradas, restaurando boas e más memórias. A cartinha de hoje é reflexo dessa viagem ao passado.  Nas minhas deambulações por Brasília, ganhei inimigos, fiz amigos. Dos primeiros não falarei pois já nem recordo aqueles que apenas

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXX)

Pasárgada, em 14 de agosto de 2041 Remexendo o baú das quinquilharias pedagógicas, encontrei uma velha “pen drive”. Dentro dela, uma cartinha queixosa recebida de uma educadora. Tem data de 16 de agosto de 2021, de quando ainda vivíamos na “idade da pedra” da educação. Vo-la transcrevo. “Caro amigo Zé, Fiquei de enviar para você

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DCXIX)

Paraibuna, 13 de agosto de 2041 Na Mogi do início da década de vinte, a Ana Júlia, a Ana Paula, a Tina, a Karen e outros devotados educadores davam-nos lições de cidadania. Mas, ao mesmo, assistíamos à praga do negacionismo, ao desvirtuamento da palavra “cidadania”. Vigorava a racionalidade economicista, prevaleciam valores individualistas, consumistas. Perdera-se a

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