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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DXCVI)

Cachoeira dos Pretos, 20 de julho de 2041 Nos idos de vinte, as preocupações de governantes passavam pela necessidade de aumentar a duração da jornada escolar. O tempo de aprender deveria ter nova configuração, mas mantinha-se segmentado em horários-padrão. E as crianças caraterizadas por “ritmos mais lentos” eram lançadas em “aulas e classes de reforço”. 

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DXCV)

Cachoeira dos Pretos, 19 de julho de 2041 Nos idos de vinte, um ambientalista de onze anos de idade de nome Francisco recebia ameaças de morte, só porque reivindicava uma melhor educação. Em regimes autoritários, ou “mais ou menos democráticos” da América do Sul, eram frequentes as ameaças feitas a quem defrontasse pequenos tiranos na

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DXCIV)

Mogi Mirim, 18 de julho de 2041 Nos idos de vinte, eram frequentes os assomos de ditadura instrucionista. O autoritarismo de algumas secretarias de educação alcançava o ridículo, como é exemplo a “suave” mensagem, enviada a uma escola, no tempo da pandemia (limpei-a de erros de pontuação e concordância): “Senhor Gestor, estou muito preocupada com

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DXCIII)

Ilha Comprida, 17 de julho de 2041 No início dos anos 70, com o desaparecimento de Salazar da cena política portuguesa, a ditadura entrou num período de democracia mitigada, durante a qual movimentos pedagógicos ressurgiram. Que me seja permitido contar uma história desse tempo, passada nos cafundós do Portugal. E falar de uma Maria, que

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DXCII)

Praia Grande, 16 de julho de 2041 Por volta de 2010, um relatório do Banco Mundial estimava que o Brasil fosse demorar 260 anos para atingir o nível educacional de países desenvolvidos. Apontava que o país tinha “avançado a passos muito lentos”. A conclusão mais importante do relatório era de que havia uma crise de

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DXCI)

Quilombo do Campinho, 15 de julho de 2041 Os Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs) foram parte de um projeto educacional concebido por Darcy Ribeiro. Tinha como objetivo oferecer ensino público de qualidade em período integral. Darcy considerava-os “uma revolução na educação pública do País“.  Os CIEP’s talvez tivessem sido prenúncios de comunidades. Esses edifícios

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DXC)

Mogi Guaçu, 14 de julho de 2041 No périplo de julho de 2021, a Fabi me levou de Lorena para Mogi Guaçu. Lá, esperava-me a hospitalidade do Serginho, a surpresa do cuidado posto pela Fabi e pela sua equipe numa escola recuperada da depredação que a gestão anterior operara.  A “Luma” cheirava a café e

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DLXXXIX)

Lorena, 13 de julho de 2041 O Brasil dos idos de vinte fez uma leitura errada da proposta de Illich. A “desescolarizacão” que ele propunha chegou num tempo em que movimentos “alternativos” procuravam espaços “alternativos” e famílias “alternativas” buscavam proteger os seus filhos da nefasta influência da escola instrucionista, quer fosse pública, quer fosse privada. 

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DLXXXVIII)

Perequê-Açu, 12 de julho de 2041 Hoje, o mestre Anísio completa 141 primaveras (acredito que os imortais vivam em eterna primavera). Nos idos de vinte, celebrávamos o seu centésimo vigésimo primeiro aniversário, trocando mensagens com educadores amigos, comentando a extraordinária obra que ele nos legou.  Vivíamos um tempo sombrio, semelhante àquele em que o Mestre

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Novas Histórias do Tempo da Velha Escola (DLXXXVII)

Puruba, 11 de julho de 2041 Ao longo de mais de cinco décadas, envolvido na criação de comunidades de aprendizagem, cansei-me de assistir à destruição de projetos, por via de caprichos de governantes, da incompetência de funcionários, da sanha persecutória de récuas burocráticas. A falta de conexão com as necessidades e realidades glocais não prejudicava

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