O ano de 2018 foi de grandes realizações para a EcoHabitare Projetos

A Rede de Projetos de Transformação se expandiu com a realização do Gaia Escola Rio, São Paulo e Santa Marcelina. O processo de formação mobilizou diretamente 98 educadores e potencializou 30 núcleos de projetos, protótipos de Comunidades de Aprendizagem.

As ações da EcoHabitare atravessaram o oceano, com a realização, em junho de 2018, do projeto de formação Escolas em Transição em Portugal, tendo como resultado a criação de cerca de trinta núcleos de comunidade de aprendizagem.

Em outubro, uma outra formação foi realizada no Distrito Federal. Em parceria com o Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação (EAPE), a EcoHabitare ministrou, na modalidade de projeto, um processo de formação com vista à criação da rede de Comunidades de Aprendizagem do Distrito Federal. Participaram 275 professores da Secretaria de Educação.

A proposta da formação foi a de apoiar os educadores a conceber novas construções sociais de aprendizagem, mais humanizadas e que, de fato, ajudem a concretizar uma educação integral, que promova desenvolvimento sustentável.

A Comunidade de Aprendizagem do Paranoá (CAP) – região administrativa do Distrito Federal, que entrou em funcionamento em maio de 2018 (embora sob a forma de escola-classe), foi uma conquista, após três anos de muito trabalho. Na CAP, não há divisão de turmas, série, ou faixa etária, a proposta pedagógica que prioriza a metodologia de trabalho de projeto: “O edifício de referência, a que damos o nome de Ágora, é um lugar de encontro, de partilha de conhecimento e de celebração de toda a comunidade. Não é uma escola nos moldes tradicionais, é um nodo de uma rede de aprendizagem e de produção de conhecimento posto ao serviço da comunidade”, avalia Cláudia Passos, Arquiteta e Designer de Sistemas Sustentáveis da EcoHabitare.

Uma ação de grande relevância foi a participação da EcoHabitare na criação do Grupo de Trabalho de Inovação da Secretaria de Educação do Distrito Federal, com o objetivo de estabelecer um referencial normativo para a criação de comunidades de aprendizagem no DF. A criação do grupo foi divulgada no Diário Oficial do Distrito Federal, no dia 13 de novembro.

O GT é formado por 16 educadores, servidores da SEEDF e representantes de outros centro de educação, como a Universidade de Brasília. Irá trabalhar para acelerar a aprovação de algumas demandas das comunidades de aprendizagem do Paranoá, da Escola Classe 115 e do Jardim Botânico. Também vai ajudar a criar uma nova edição da formação de educadores organizada pela EcoHabitare em parceria com o Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação (EAPE). A próxima reunião deste GT acontecerá em fevereiro de 2019.

Para 2019, há muitas novidades no radar. Se você tem interesse em participar de futuras formações, informe-se sobre como fazer: ecohabitare@ecohabitare.com.br

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