O planeta virou uma panela de pressão. E a culpa é nossa.

2023 foi um dos anos mais quentes da história e o que não pode faltar, mais do que nunca, é trazer a pauta das mudanças climáticas pra educação desde a infância. Afinal, tem um provérbio africano que diz que não herdamos o mundo dos nossos antepassados, mas pegamos emprestado dos nossos filhos.

E se daqui 100 anos nem eu, nem você estaremos aqui pra contar história, quem vai lidar com a bronca que deixaremos pra trás? Eu respondo: as nossas crianças. Que inclusive, já estão pagando o pato.

Atualmente, são quase 24,8 milhões de crianças e adolescentes expostos ao risco de poluição de ar ambiente, quase 13,6 milhões delas expostas a ondas de calor, e 2,1 milhões em zonas de alerta no Brasil, segundo o material The climate Crisis is a Child Rights: Introducing the Children’s Climate Risk Index (“A Crise Climática é uma Crise de Direitos Para Crianças: Apresentação do Índice de Risco Climático Para Crianças”, em tradução livre).

E aí eu pergunto: vamos continuar assim?

É na infância que as crianças começam a formar sua consciência de mundo e, por isso, deixar com que elas se familiarizem com conceitos relacionados a mudanças climáticas não é questão de inovação. É questão de sobrevivência.

Em primeiro lugar, porque é a infância é uma fase de curiosidade e aprendizado rápido. As crianças estão mais abertas a novas informações e tendem a absorvê-las de maneira mais eficaz. Ao conhecer tópicos ambientais, elas podem desenvolver uma compreensão precoce sobre a importância da natureza e o impacto das ações humanas no meio ambiente.

Além disso, isso as possibilita desenvolver habilidades críticas e de pensamento analítico, porque aprendem a questionar, a investigar e a buscar soluções para problemas complexos. O que não só enriquece seu processo educacional, mas também as prepara para enfrentar desafios globais em suas vidas futuras.

Ao ensinar sobre mudanças climáticas desde cedo, incentivamos a formação de cidadãos proativos e responsáveis, que entendem seu papel coletivo no mundo.

Agora uma pergunta: como você aborda as mudanças climáticas na sua prática pedagógica? Comente e inspire outros educadores.

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